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Como a tecnologia pode auxiliar no cuidado com idosos

Como a tecnologia pode auxiliar no cuidado com idosos

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A tecnologia vem invadindo nosso cotidiano há muito tempo e durante a pandemia isso ficou ainda mais evidente: compras, consultas médicas, trabalho, reuniões sociais – tudo passou a ser mediado por ela. E os idosos estão inseridos nesse contexto, tornando-se ativos no uso dos aplicativos de mensagem e redes sociais.

E isso é ótimo!

O uso de computadores, videogames, celulares e tablets estimula as atividades cognitivas, o raciocínio lógico e todas as atividades executivas, que tendem a sofrer uma queda com a idade e, especialmente, no caso de idosos acometidos por algum tipo de demência. Segundo a psicóloga e psicodramatista, Níveamara Sidrac Lima Barroso, a tecnologia pode ser facilmente inserida na rotina dos idosos:

“O uso do Whatsapp, por exemplo, é bem comum entre eles e é uma ferramenta mais fácil para eles usarem: acessar, atender, fazer chamada de vídeo para se comunicarem com a família, com os amigos etc. E isso ajuda a desenvolver aspectos cognitivos de uma forma geral”, explica.

Níveamara comenta que durante a pandemia ferramentas tecnológicas têm sido grandes aliadas dos idosos por trabalhar questões como concentração, memória, senso de percepção, cognição, passar o tempo, socializar entre outras coisas, visto que eles acabaram ficando muito isolados no começo desse processo.

 Como orientar o uso?

Embora o uso da tecnologia seja algo benéfico para os idosos – inclusive aqueles que já foram acometidos por algum tipo de demência – é preciso lembrar que esse é um recurso recente na vida deles e necessita de orientação. Toda pessoa nascida antes dos anos 90 é considerada um “imigrante digital”, ou seja, são pessoas que vivem uma transição entre a vida analógica e a digital, sendo assim, é preciso orientação quanto ao uso correto da web.

Mesmo aquilo que é básico para nós, para eles é um grande desafio, então, será preciso muita paciência, didática e delicadeza ao transmitir as informações necessárias para que eles comecem a utilizá-los de forma segura.  Porém, para além da questão instrumental, do passo a passo de como ligar, acessar, postar etc., é preciso considerar que a web pode ser um espaço bastante perigoso para essas pessoas.

As redes sociais e os aplicativos de mensagem estão repletos de pessoas de má fé que se aproveitam da vulnerabilidade daqueles que estão no mundo há mais tempo para aplicar golpes ou coletar informações relevantes sobre a rotina da casa. Nesse sentido é preciso fazer um trabalho de conscientização para o uso fortalecedor e seguro da web.

Uma grande questão da atualidade é o papel desse grupo na disseminação de desinformação. Dados de um estudo realizado pela Universidade de Princeton, nos EUA, revelam que as pessoas acima de 65 anos espalham até sete vezes mais artigos falsos do que o grupo de 18 a 29 anos. A pesquisa foi publicada em 2019 e baseada no comportamento de usuários do Facebook durante a campanha presidencial dos EUA em 2016.

Para um idoso saudável é possível conversar e orientar para questões como: não abrir qualquer link, não entrar em sites duvidosos, questionar as informações que recebem pelos aplicativos, checar se aquele texto ou vídeo condiz mesmo com a verdade, não fornecer dados pessoais ou bancários a estranhos etc.

No entanto, para aqueles que sofrem com algum tipo de demência é preciso ainda mais cautela.  “Pode ser preciso bloquear algumas coisas ou mesmo supervisioná-lo no período em que ele está usando o celular ou o computador. Tem que ser uma orientação que não sufoque nem trate o idoso como uma criança porque existe uma linha muito tênue aí”, alerta Niveamara.

 Na Mais Cuidar utilizamos a tecnologia como nossa aliada

Aqui, na Mais Cuidar, fazemos questão de preparar e orientar nossos cuidadores a fim de fazer essa supervisão direcionada ao uso adequado de redes sociais, dos aplicativos e dos games. Acreditamos que usar a tecnologia é permitir que o idoso se sinta parte do contexto social em que é inserido, dar a eles essa possibilidade faz toda a diferença na sua autoestima, fator crucial para o seu bem-estar.

Para o uso de games ou aplicativos de jogos não há restrições. No entanto, o mercado já vem percebendo o aumento dessa demanda ao longo dos anos e oferece bastante opção para os idosos. Há de games adaptados até jogos específicos como palavras cruzadas, memória, jogo de cartas, caças ao tesouro, dentre outros.

De acordo com a especialista, o importante é que sirvam como estímulo às atividades executivas tais como: memória, percepção, concentração, criatividade, conversação.  Lembrando que “a tecnologia em si, não é o problema, o problema é o uso que se faz dela”, comenta a psicóloga.

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